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Taxa Selic e inflação: como elas afetam os investimentos

  • Writer: Ímpar Inteligência em Investimento
    Ímpar Inteligência em Investimento
  • 5 days ago
  • 2 min read

Para ser um(a) investidor(a) atento(a) ao momento atual da economia não é necessário conhecer muito sobre investimentos, mas existem duas informações muito importantes, e todo(a) investidor(a) deveria conhecer um pouco mais sobre elas.


INFLAÇÃO: Ela é a inimiga número 1 dos investidores. Todo investimento é sempre uma “corrida” entre a rentabilidade daquela determinada aplicação e a famigerada inflação. Aqui no Brasil nós olhamos bastante para um índice de inflação chamado IPCA, mas existem diversos índices que buscam calcular a inflação de um ponto de vista diferente do tão conhecido IPCA. Quando pensamos na rentabilidade de um determinado investimento, precisamos sempre descontar a inflação daquele mesmo período, e só depois, teremos uma informação que é muitíssimo valiosa: a rentabilidade real (a parte da rentabilidade que superou a inflação).


E qual informação sobre a inflação é importante o(a) investidor(a) saber? O ideal é manter sempre um olho no retrovisor e outro no para-brisa. Ou seja, é muito importante saber quanto foi a inflação dos últimos 12 meses, mas quando pensamos em novos investimentos, a informação mais valiosa é qual a expectativa de inflação para os próximos 12 meses. Para esse tipo de informação, a opinião do seu assessor ou assessora de investimentos é superimportante.


Além da inflação, existe outra informação também muito valiosa na hora de fazer investimentos:


TAXA SELIC: É a famosa taxa de juros, que muita gente chama de CDI (apesar de não ser a mesma coisa, são muito parecidos).


Aqui no Brasil, a Taxa Selic é definida por um grupo de pessoas que se reúne a cada 45 dias, e nessa reunião é decidido se a taxa será mantida, se irá subir ou cair. A principal motivação para aumentar ou diminuir a Taxa Selic é a “temperatura” da economia do Brasil. Ou seja, uma economia aquecida é aquela com baixa taxa de desemprego (pensando nos parâmetros históricos de um determinado país), ao mesmo tempo com um crescimento do PIB acima da capacidade produtiva daquele país, e, junto com tudo isso, uma inflação acima das metas e com horizonte de crescimento no curto/médio prazo.


Todas essas características deixam claro que a economia do país está com sinais de superaquecimento e, nesse caso, a Taxa Selic sobe para agir como se fosse um regulador da temperatura dessa economia, forçando um arrefecimento e por consequência a diminuição da inflação.


Como a Taxa Selic funciona como balizadora para Renda Fixa e para os financiamentos, quando ela sobe, nós temos ao mesmo tempo um cenário que estimula o(a) poupador(a) a investir o dinheiro em produtos financeiros (em vez de consumir), afinal a rentabilidade das aplicações de Renda Fixa está muito atraente.


O(a) empresário(a) tende a não ampliar o seu negócio, o que diminui a contratação de novos funcionários e, na outra ponta, os financiamentos ficam mais caros. Dessa maneira o consumo e o emprego tendem a diminuir, o que deve levar a uma consequência natural que é a diminuição da inflação.


Como a economia se movimenta em ciclos, é natural que tanto inflação como a Taxa Selic se movimentem para cima ou para baixo de acordo com o momento do ciclo econômico em que nos encontramos. Entender em que ponto do ciclo estamos é fundamental para fazer boas escolhas de investimentos.


 
 
 

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